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segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Movimento Cultural reúne artistas em prol da música cearense


No final da década de 70, o Ceará foi palco de um movimento artístico que mostrou ao Brasil o alto nível de seus músicos, compositores e intérpretes. Foi a Massafeira (1979), coordenada na época pelo cantor e compositor Ednardo. A mesma inquietude, diante da falta de espaço para escoar as produções, que tomou conta daqueles artistas vem mobilizando uma nova geração. Daí nasce o “Bora! Ceará Autoral Criativo”. O movimento já gravou o primeiro CD a ser lançado no dia 5 de setembro, no Passeio Público, a partir das 16h.

O CD intitulado “A nova música do Ceará” teve a participação de 20 músicos e bandas cearenses: Edinho Vilas Boas, Argonautas, Breculê, Miss Cauim e os Beiramalizados, A Engrenagem, Jânio Florêncio, Marco Leonel, Fukuda, Eletrocactus e Jácio Cidade, Renegados, Marcos Paulo Leão e Janaína Braga, Encontros Casuais, Wilton Matos, Cinco em Ponto, Aparecida Silvino, Fulô da Aurora e Osvaldo Zarco, Felipe Breier, Lifanco e Bosco Lisboa, 4deCada, Lídia Maria (Fulô de Araçá) e Joyce Custódio e Esquina Brasil.

Segundo Alan Mendonça, um dos fundadores do movimento, a união dos artistas pode proporcionar novas produções coletivas e fortalecer o cenário para os novos músicos por meio de parcerias com os mais experientes “Eu vejo muito disso em outros estados. Em Minas, por exemplo, é comum ver o Milton Nascimento gravando composição do Skank. Estas parcerias fortalecem o cenário local ao mostrar novas bandas para o Brasil”, explica Alan.

Alan diz ainda que os músicos no Ceará pecaram por muito tempo quando, por imposição do mercado musical, se distanciaram e acabaram perdendo o “ataque em bloco”, o que enfraqueceu a cena local. Por isso o poder ficou do lado dos empresários dos meios de comunicação. “Hoje vemos cerca de 30 músicas sendo massificadas em todas as rádios brasileiras, num universo de quase 200 milhões de habitantes. Mostra o quanto precisamos avançar”.

Alan comenta que o compositor Ednardo já mostrou interesse em colaborar com o movimento, “Ele me ligou dizendo que gostaria muito de colaborar para o segundo CD (previsto para janeiro), e existe a possibilidade de ele escrever parte do encarte. Atualmente, Ednardo está muito atarefado, mas ficamos muito felizes de saber que podemos contar com o apoio de pessoas como ele”, conta.

O movimento vem crescendo num espírito coletivo, ressalta Alan. Recentes shows realizados no Passeio Público só aconteceram por que os músicos emprestavam suas caixas de som, instrumentos, cabos. Cada um ajudando do jeito que podia, tornou possível chamar a atenção das pessoas e conseguir apoio dos estúdios “Casa da música” e “Imagem Som”, que fizeram a gravação do 1º CD.

O próximo passo é fundar o Instituto Ceará Autoral Criativo. “Desta forma esperamos conseguir aprovar projetos com mais solidez de grupo”, justifica Alan. Atualmente cerca de 70 pessoas fazem parte do movimento, que pretende expandir para outras áreas das artes, e de outras funções na sociedade.

As reuniões acontecem na casa do Alan, localizada na Avenida Jovita Feitosa, 3255, bairro Parquelândia, em Fortaleza, todas as quartas pela manhã. Para mais informações o interessado pode acessar o blog : http://cearaautoralcriativo.blogspot.com/ .

Confira o texto de Autoapresentação do Movimento:

“O Ceará Autoral Criativo é um projeto que pretende gerar um espaço para a liberdade criativa em nosso estado. A idéia é promover encontros de artistas que têm em comum a vontade de se expressarem dentro de um coletivo que se propõe a intervir diretamente na sociedade, fazendo apresentações em espaços públicos, abertos, sedentos por manifestações artísticas que cativem as pessoas para a poesia do novo e do que se pode respirar poeticamente nos dias de hoje.

Esse movimento não pretende impor juízos de valores do que é “bom” ou “ruim”. O grande intuito é acolher os artistas interessados em exporem seus trabalhos e se juntarem a esse coletivo, unindo forças pela causa primeira do grupo: a liberdade criativa. Por isso não será vetado nenhum trabalho por razões estéticas ou de estilo. O intuito é que os artistas se encontrem, conheçam de perto seus trabalhos, que possam dialogar entre si, interagir e alcançar o grande público naturalmente, como uma mão que precisa da outra, e as duas juntas gerando uma bela harmonia da natureza.

Estimular, produzir e ampliar horizontes, eis algumas das coisas que permeiam nossos ideais. E o ideal maior é o ser livre, feliz e inteiro pra vida. A arte é um caminho. É o caminho que nós do Ceará Autoral Criativo escolhemos seguir.”

Contato: Alan Mendonça, Movimento Ceará Criativo – (fone: 85 9944 2220 / 3217 3269)

Fonte: Agência da Boa Notícia - (fone: 85 3224 5509) - Jornalista Responsável: Carmina Dias 00629JP / Estagiário de Jornalismo: Leandro Porto

http://www.boanoticia.org.br/noticias_detalhes.asp?Cod=2056

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

PRA VOCÊ GUARDEI O AMOR - ,NANDO R EIS E ANAS CANAS


Pra voce guardei o amor
Que nunca soube dar
O amor que tive
E vi sem me deixar
Sentir
Sem conseguir
Provar
Sem entregar
E repartir
Pra voce guardei
O amor que sempre
Quis mostrar
O amor
Que vive
Em mim
Vem visitar
Sorrir

Vem colorir
Solar
Vem esquentar
E permitir
Quem acolher
O que ele
Tem e traz
Quem entender
O que ele diz
No giz do gesto
O jeito pronto
Do piscar dos cílios
Que o convite
Do silêncio
Exibe
Em cada olhar
Guardei
Sem ter porque
Nem por razão

Ou coisa outra
Qualquer
Além
De não saber
Como fazer
Pra ter
Um jeito
Meu
De me mostrar
Achei
Vendo em você
E explicação nenhuma
Isso requer
Se o coração
Bater forte
E arder
No fogo
O gelo
Vai queimar

Pra você
Guardei
O amor
Que aprendi
Vem dos meus pais
O amor
Que tive
E recebi
E hoje posso dar
Livre e feliz
Céu cheiro e ar
Na cor que
Arco iris
Risca ao levitar
Vou nascer
De novo
Lápis

Edifício
Te ver e
Ponte
Desenhar
No seu quadril
Meus lábios
Beijam
Signo
Feito
Sinos
Trilho
A infância
Teço o berço
Do seu lar

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

CINEMA BRASILEIRO - CLÁSSICOS



Orfeu negro é um filme ítalo-franco-brasileiro (fr: Orphée Noir; it: Orfeo negro) de 1959, do gênero drama, dirigido por Marcel Camus. O roteiro do filme foi adaptado por Camus e Jacques Viot a partir da peça teatral Orfeu da Conceição de Vinícius de Moraes.

A trilha sonora é de Tom Jobim e Luís Bonfá. Vinícius e Antônio Maria também tiveram músicas incluidas, mas, assim como Agostinho dos Santos, que interpretou a música-tema de Orfeu, Manhã de Carnaval, não foram creditados. O filme foi refeito em 1999, sob o nome Orfeu.

Índice [esconder]
1 Sinopse
2 Elenco principal
3 Principais prêmios e indicações
4 Ligações externas


[editar] Sinopse
Aviso: Este artigo ou seção contém revelações sobre o enredo (spoilers).
O enredo é inspirado na mitologia grega, na história de Orfeu e Eurídice. A adaptação ambientou a obra no Brasil, em uma favela do Rio de Janeiro, na época do Carnaval. Eurídice vem fugida do sertão nordestino para morar na favela com sua prima Serafina. Ela tem medo de um homem que está perseguindo-a e quer matá-la, ela não sabe o motivo, mais pensa que esse homem talvez gostou dela e ela não deu confiança, e agora quer se vingar. Ela apaixona-se perdidamente por Orfeu, que é noivo da bela e sedutora Mira. O tempo passa, Mira passa a perseguir Eurídice, com ciúmes. Serafina ajuda a prima a namorar Orfeu. Eurídice conhece o carnaval caroca ao lado de Orfeu, mas sempre se apavora e corre quando vê que o tal homem está perto. Um dia ela revela tudo a Orfeu. Ele a protege e diz que vai ficar ao seu lado. O namoro deles é puro e inocente, sem malícia. Passa o tempo. Um dia, se divertindo no último dia de carnaval, Eurídice teme que o homem apareça, e acha melhor voltar para a favela, que fica perto. Ela entra num beco escuro, para subir a favela, mas ela não conhece bem o local e fica assustada. O homem a encontra e a persegue. Ela sai correndo deseperada e entra num galpão velho. Orfeu vai atrás, pois a viu correr. Ela pula as madeiras, para fugir. Orfeu grita seu nome. Ela grita o nome dele. Orfeu e o homem brigam fisicamente. Eurídice cai e se pendura num fio. O homem vê e não perde tempo: ao perceber que é um fio de alta voltagem, ele liga a tensão e Eurídice morre eletrocutada! Orfeu não crê no que vira: uma mulher carbonizada, saindo fumaça. Nem mais o rosto de Eurídice aparecia! Ele fica desolado. A ambulãncia chega e leva o corpo ao IML. Ele não pode ir junto. Quarta-feiras de cinza e Orfeu só sabe chorar. Ele vai atrás do corpo e acha. Ele sequestra-o e leva a favela. Mira vê e começa a bater e brigar. Sem querer, ele cai da ribanceira com o corpo morto nos braços e morre também! O amor verdadeiro que uniu esse casal por um curto período de tempo resistiu a morte!

[editar] Elenco principal
Breno Mello .... Orfeu
Marpessa Dawn .... Eurídice
Lourdes de Oliveira .... Mira
Léa Garcia .... Serafina
Ademar da Silva .... Morte
Alexandro Constantino .... Hermes
Waldemar de Souza .... Chico
Jorge dos Santos .... Benedito
Aurino Cassiano .... Zeca
[editar] Principais prêmios e indicações
A Wikipédia possui o:

Portal Cinema
Festival de Cannes 1959 (França)

Recebeu a Palma de Ouro.
Oscar 1960 (EUA)

Vencedor na categoria de melhor filme em língua estrangeira (francês/diretor).
Globo de Ouro 1960 (EUA)

Venceu na categoria de melhor filme estrangeiro (França).
BAFTA 1961 (Reino Unido)

Indicado na categoria de melhor filme em língua estrangeira (Brasil, França e Itália/produção
VEJA NO YOU TUBE - EDIÇÃO EM PARTES

CINEMA BRASILEIRO - CAFUNDÓ




Sinopse
João de Camargo (Lázaro Ramos) viveu nas senzalas em pleno século XIX. Após deixar de ser escravo ele fica deslumbrado com o mundo em transformação ao seu redor e desesperado para viver nele. O choque é tanto que faz com que João tenha alucinações, acreditando ser capaz de ver Deus. Misturando suas raízes negras com a glória da civilização judaico-cristã, João passa a acreditar que seja capaz de curar e realmente acaba curando. Ele torna-se então uma das lendas brasileiras, se popularizando como o Preto Velho.

Tamanho: 700Mb
Genero: Drama/Nacional

Download Megaupload : megaupload.com GUAI91B8

Festival de Gramado 2005

* Venceu nas categorias de Melhor Ator (Lázaro Ramos), Melhor Direção de Arte e Melhor Fotografia.
* Ganhou o Prêmio Especial do Júri na categoria de Melhor Longa Metragem em 35mm Brasileiro.
* Indicado na categoria de Melhor Filme.


Los Angeles Pan African Film Festival 2006

* Recebeu Menção Honrosa.
DISPONÍVEL NO YOU TUBE EM PARTES

terça-feira, 10 de agosto de 2010

ICÓ - CIDADE HISTÓRICA DO CEARÁ



http://www.monumenta.gov.br/site/?page_id=194
em 23 out 2008 às 12:575Thiago Pereira
Icó é uma das mais belas cidades do Estado do Ceará, com seu centro histórico que remonta à época de riquezas do ciclo do couro no Ceará, Icó era um dos pólos econômicos do estado, onde circulava praticamente todas as mercadorias que entrava na região centro-sul. Cidade onde nasceram grandes personagens da história brasileira, como Viana de Carvalho (militar e difusor do espiritismo no Brasil); Antônio Pinto Nogueira Acioli (Governador do Estado do Ceará); Heráclito Graça (Jurista e Membro da Academia Brasileira de Letras); Tristão de Alencar Araripe (Revolucionário da Confederação do Equador e Ministro do STF), dentre outros.
Apesar de ser uma cidade que está fincada na história do Ceará e que atualmente tem um dos maiores centros históricos com seus complexos arquitetônicos totalmente preservado, graças ao Programa Monumenta do Ministério da Cultura e da proteção do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Icó é hoje uma das mais belas cidades do Estado do Ceará, porém fico triste em não ver a publicidade dessa riqueza histórica nos meios de comunicação social, pois o turismo em nossa querida Icó não é tratado com seriedade pelos nossos governantes. Hoje a história da Princesinha do Sertão, como é chamada, vive na mente de poucas pessoas que a conhece, até mesmo dos poucos iconenses que ali residem.









secular Cemitério do Icó é um anexo da Igreja de Nossa Senhora da Conceição do Monte. Nessa Igreja já eram enterrados corpos, existindo já no século XVIII, um pequeno cemitério anexo ao templo. Posteriormente esse anexo foi aumentado surgindo o antigo Cemitério Público, que foi se exaurindo ao longo do século XX, de forma que o pequeno espaço já não comporta os sepultamentos atuais, razão pela qual a municipalidade criou um Cemitério Novo.

Esse cemitério tem sua fundação no século XIX, possivelmente entre 1850, quando todo o Brasil , nas cidades, se discutia o enterro de seus mortos, pois até o momento todos os corpos eram enterrados, dentro das Igrejas ou em volta delas, um hápito que vinha de Portugal. Certamente as epidemias de meados do século XIX, levaram Icó a providenciar um “Campo Santo” coletivo e público e isso trazia problemas para a população, num tempo que a ciência já avançava na descobertas de micro-organismos, e as doenças causadas por aqueles. Era necessário afastar os mortos do convívio com os vivos.

“Essas discussões ganharam maior espaço no cenário político na medida em que médicos higienista, começaram, pouco a pouco, a fazer parte do poder público e a propor posturas municipais e leis provinciais que diziam respeito às normas sanitárias. Isto porque houve uma luta para levar o país à “modernidade” e ao “progresso”, por parte desse setor que acreditava que só a “higiene” seria capaz de livrar a nação das doenças e do “atraso colonial”. Pernambuco, assim como outras cidades brasileiras, foi palco de discussões para a implementação de diversas reformas urbanas, a fim de que pudessem fazer “boas vistas” às cidades européias”. Certamente o Dr. Pedro Théberge, foi um desses sanitaristas, pernambucano que era.

Mudar o lugar de enterrar os mortos, do interior das igrejas, espaço fechado e perto do sagrado, onde os ofícios religiosos realizavam-se sobre os jazigos, para um terreno ermo, a céu aberto não deve ter sido fácil para uma sociedade conservadora e tradicional como o era a do Icó. Era necessário transformar e identificar o local cemiteral como lugar sagrado, dignificá-lo, isso minimizaria os óbices religiosos. Coube à Igreja Católica essa tarefa, razão pela qual a morte e o enterro ainda hoje está cercado de signos católicos na cultura icoense e pelos resto do Brasil, embora o morrer já estaja se transformando num "ato civil" e enterrar-se num "descarte" necessário...

Problema gravíssimo na sociedade icoense era de como sepultar em um mesmo espaço os senhores e os escravos. Como igualar as pessoas nesse momento último, quando passaram a vida inteira separados? A saída foi lotear o cemitério providenciando com que da mesma forma que a cidade dos vivos estava constituída, a cidade dos mortos passaria a ser. Assim os ricos mantiveram os seus espaços nas principais vias, com acesso fácil, onde construiam seus túmulos e mausoléus ao passo que aos pobres era destinado as periferias e áreas de difícil acesso.

(Fotos de Luiz Alberto Peixoto Vieira)

Veja a dissertção de mestrado de Vanessa Sial http://www.unicamp.br/unicamp/unicamp_hoje/jornalPDF/ju300pg09.pdf

FONTE:http://iconacional.blogspot.com/2008/10/ic-cear-brasil-o-secular-cemitrio.html

A pacata e agradável ICÓ (CE) e seu rico PATRIMÔNIO HISTÓRICO. Que lindas fotos!
________________________________________
Icó é um município do Estado do Ceará.
Fica a 400km, de Fortaleza.

Sua população estimada em 2004 era de 63.575 habitantes.

A colonização de Icó (que vem de "Icós - tribo da nação dos Cariri"), data do início do século XVIII, sendo a povoação de
Arraial Novo dos Icós elevada a vila e em 1738 ,a terceira
vila do Ceará logo após Aquiraz e Fortaleza. Em 1842 obteve
a categoria de cidade.

Cidade histórica, com o título de "Monumento Nacional"
outorgado àquelas urbes que conseguiram formar um patrimônio arquitetônico e cultural respeitável, Icó se distingue pela
imponência de seus sobradões, a beleza de suas igrejas, a preservação de edifícios de linhas clássicas,
atestando o seu período de fusto, como o Teatro,
a Câmara e a Casa de Pólvora, bem assim pelos muitos
episódios que povoam as páginas da longe narrativa de
sua existência. São quase três séculos de historia

FOTOS
VISTA AÉREA DE ICÓ

foto: Atlas Escolar do Ceará

Igreja de Nossa Senhora da Expectação

Primeira construção edificada na cidade de Icó, por volta de 1709

foto: www.flickr.com/photos/rodrigocantarelli

Igreja do Bonfim e Sobrado do Barão do Crato

O sobrado é uma verdadeira obra de arte com linhas arquitetônicas em estilo colonial, onde dão a idéia do tipo de morada simples
que viviam os sertanejos com títulos de nobreza.
A data da sua construção é incerta, provavelmente
há mais de 200 anos. Igreja: Construída
aproximadamente em 1749. No seu interior no altar principal,
abriga a imagem do Senhor do Bonfim.

foto: www.flickr.com/photos/rodrigocantarelli

Sobrado do Mirante

É uma edificação em estilo colonial, contendo três pavimentos, onde o terceiro andar funcionava como MIRANTE; exigência das necessidades da época, devido as grandes agitações sociais nordestinas. Contendo 8 janelas, sendo duas em cada lado, proporcionando uma vista panorâmica geral da cidade e das várzeas mais distantes, contornadas pelas serras e cortada pelo rio salgado.
Faz parte do Patrimônio Histórico Nacional.
foto: www.flickr.com/photos/rodrigocantarelli

Teatro Ribeira dos Icós
Uma magnífica obra arquitetônica em versão neoclássica projetada pelo médico e historiador francês Pedro Théberge, que financiou com recursos próprios a sua construção, cujo responsável foi seu filho o engenheiro Henrique Théberge, por volta de 1860.

Casa de câmara e cadeia

Sua construção foi iniciada em 2 de setembro de 1740 tendo sido concluída em 1744. Documentos relatam que o então governador João de Tefé, propôs a El-Rei que fosse cobrados impostos do meio tostão por cada cabeça de gado que fosse abatido para a Bahia e Rio de Janeiro, para com esses impostos serem construídos a Cadeia e Casa da Câmara, em três vilas, inclusive a de Icó. Em 20 de Abril de 1882, foi baixado um decreto
criando a Capela no interior da Penitenciária, que guarda em seu interior a imagem de São Domingos (protetor dos presidiários). O prédio possui dois pavimentos. Faz parte do Patrimônio Histórico Nacional.

Sobrado do Canela

É uma relíquia da civilização do couro e do charque. Pertenceu a tradicional família Teixeira descendente do Sargento-Mor João André Teixeira Mendes – O Canela Preta. Faz parte do Patrimônio Histórico Nacional.

Palácio da Alforria

Uma verdadeira obra de arte em estilo Barroco, construída provavelmente em 1835. A fachada conserva suas linhas originais inclusive com duas enormes biqueiras tipo “Boca de Jacaré”, com sacadas em ferro trabalhadas.

Icó
Ceará - CE
Histórico
No início do século XVIII, as tribos indígenas que habitavam a região se opuseram
tenazmente ao elemento colonizador. Entre as serras do Pereiro e os vastos sertões do Cedro, o
capitão-mor Gabriel da Silva Lago fêz erguer uma paliçada para defender os moradores da ribeira do
rio Salgado, surgindo ali o arraial Novo, hoje cidade de Icó. Após lutas sangrentas entre sesmeiros,
colonizadores e indígenas, o Padre João de Matos Serra, prefeito das Missões, obteve pacificação. O
povoamento e o desenvolvimento da região muito ficaram devendo às famílias Monte e Feitosa, que
desfrutavam então de grande prestígio e dominavam vastas áreas do território. A capela de Nossa
Senhora do Ó, padroeira do povoado, foi erguida por Francisco Monte, em meados do século XVIII.
Origem do Topônimo: Nome de uma tribo Tapuia que que habitava o território
compreendido entre os Rio Jaguaribe e o Peixe.
Gentílico: icoense
Formação Administrativa
Elevado à categoria de vila com a denominação de Arraial da Ribeira dos Icós, por ordem
régia de 20-10-1736. Sede na vila de Arraial da Ribeira dos Icós. Instalado em 02-03-1738.
Distrito criado com a denominação de Arraial da Ribeira dos Icós, por provisão de 06-04-
1764.
Elevado à condição de cidade com a denominação de Icós, pela lei provincial nº 244, de 25-
10-1842.
Pelas leis estaduais nº 929, de 06-08-1860, e 1128, de 21-11-1864, é criado o distrito de
Beberibe e anexado ao município de Icó.
Pelo decreto nº 3, de 10-04-1893, é criado o distrito da Conceição e anexado ao município de
Icó.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município é constituído de 3 distritos:
Icó, Bebedouro e Conceição.
Pelo decreto estad nº 1156, de 40-12-1933, são criados os distritos de Água Fria, Lima
Campos, Orós e Santa Maria e anexado ao município de Icó.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o município é constituído de 7 distritos:
Icó, Bebedouro, Conceição, Água Fria, Lima Campos, Orós e Santa Maria.
Assim permanecendo em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937.
Pelo decreto estadual nº 448, de 20-12-1938, o distrito de Bebedouro passou a denominar-se
Bonfim e o distrito de Santa Maria a denominar-se Icozinho. Sob o mesmo decreto é criado o distrito
de Pedrinhas e anexado ao município de Icó.
No quadro fixado para vigorar no período de 1939-1943, o município de Icó é constituído de
8 distritos: Icó, Água Fria, Bonfim (ex-Bebouro), Conceição, Icozinho (ex-Santa Maria), Lima,
Campos, Orós e Pedrinhas.
Pelo decreto estadual nº 1114, de 30-12-1943, o distrito de Água Fria passou a denominar-se
Igarói, Bonfim a denominar-se Cruzeirinho e o distrito de Conceição a denominar-se Guassosê.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1950, o município é constituído de 8 distritos: Icó,
Cruzeirinho ex-Bonfim, Guassopê (ex-Conceição), Icozinho, Igarói (ex-Água Fria), Lima Campos,
Orós e Pedrinhas.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1955.
Pela lei estadual nº 3338, de 15-09-1956, desmembra do município de Icó os distritos de Orós,
Guassossê e Igarói, para formar o novo município de Orós.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído de 5 distritos: Icó,
Cruzeirinho, Icózinho, Lima Campos e Pedrinhas.
Pela lei estadual nº 6481, de 28-08-1963, desmembra do município de Icó o distrito de
Icozinho. Elevado à categoria de município.
Pela lei estadual nº 6667, de 14-10-1963, desmembra do município de Icó o distrito de Lima
Campos. Elevado à categoria de município.
Pela lei estadual nº 6606, de 26-09-1963, desmembra do município de Icó o distrito de
Pedrinhas. Elevado à categoria de município.
Pela lei estadual nº 6880, de 13-12-1963, é criado o distrito de São Vicente e anexado ao
município de Icó.
Em divisão territorial datada de 31-XII-1963, o município é constituído de 2 distritos: Icó e
São Vicente.
Pela lei estadual nº 8339, de 14-12-1965, são extintos os município de Icózinho, Lima Campos
e Pedrinhas, sendo seus territórios anexados ao município de Icó, pois foram criados e não instalados.
Em divisão terrritorial datada de 31-XII-1968, o município é constituído de 6 distritos: Icó,
Cruzeirinho, Icózinho, Lima Campos, Pedrinhas e São Vicente.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.
Alteração toponímica municipal.
Arraial da Ribeira para Iço, alterado pela lei provincial nº 244, de 25-10-1842.

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LINKS COM MAIS INFORAMÇOES SOBRE ICÓ:

http://blog.opovo.com.br/pliniobortolotti/entrando-em-ico-uma-cidade-tombada-pelo-patrimonio-historico/

Entrando em Icó, uma cidade tombada pelo Patrimônio Histórico
Postado em 15 de janeiro de 2010 por pliniobortolotti


Entrando em Icó, uma cidade tombada pelo Patrimônio Histórico
Postado em 15 de janeiro de 2010 por pliniobortolotti

Ponte sobre o Rio Salgado

A história de Icó, na qual se entra pela ponte Piquet Carneiro [nome do engenheiro que a construiu] sobre o rio Salgado, tem seu início – como muitas outras cidades brasileiras – com o extermínio dos índios, os tapuias, com a chegada dos brancos portugueses, por volta 1682.

Na primeira metade de século XVII, já era um lugarejo importante, lugar de comércio e do encontro dos diversos caminhos da região.

A partir daí, ganha cada vez mais importância e uma Carta Régia, assinada elo rei de Portugal, D. João V, em 17 de outubro de 1736, transforma-a em vila. Icó vai prosperar cada vez mais, até seu declínio, na segunda metade do século XIX, a partir da grande seca de 1877 e a epidemia de cólera que dizimou praticamente toda a sua população.

Praticamente toda a cidade de Icó é tombada pelo Iphan [Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional]. No quadrilátero formado pelo centro velho as especificações são ultra-rigorosas: até reformas internas precisam de autorização do Iphan.

Vários proprietários estão sendo acionados na Justiça. O Iphan processou até mesmo a Prefeitura que ladrilhou o piso em frente Câmara dos Vereadores [atual] A igreja também costuma dar trabalho ao Iphan.

Quem andou comigo por toda a cidade, deu-me as informações dos posts sobre Icó, incluindo as do folheto sobre a cidade, escrito por ele, foi o historiador Altino Afonso de Medeiros.

Funcionário da prefeitura, radialista [seu programa fala sobre a história de Icó], guardião da história e do patrimônio material e imaterial de Icó, Afonso é um sujeito disposto e atencioso; não se cansa de percorrer as suas ruas, igrejas, casas e sobrados, mostrando-as a visitantes.

Se você quiser conhecer Icó, a conhecerá melhor conduzido por Afonso. Os telefones dele: (88) 9227 0958 (88) 9949 1768. Telefone da Secretaria da Cultura [onde Afonso trabalha]: (88) 3561 1628.

Icó é uma cidade muito interessante, do ponto de vista histórico, arquitetônico e humano – e eu recomendo uma visita. Só um passeio a pé pela cidade para conhecer o casario já vale a pena. No entanto, na cidade, não existem hotéis e todas as pousadas estão abaixo da crítica.

VÍDEOS QUE RETRATAM O PATRIMÔNIO E AS FESTAS RELIGIOSAS DE ICÓ - CEARÁ















segunda-feira, 2 de agosto de 2010

MÚSICA DE QUALIDADE

Amigos,

Meu amigo Crésio Maciel eviou-me este vídeo que compartilho com todos que apreciam a boa m úsica.

Fraterno Abraço,
Geraldo valintim