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sábado, 21 de novembro de 2009

CINEMA NACIONAL EM ALTA


Após a morte do seu corpo físico, famoso médico acorda no mundo espiritual e vai viver numa colônia que paira sobre a Terra, onde terá que aprender novos valores morais e vencer a saudade da família na Terra. Adaptação para o cinema do livro homônimo escrito por Chico Xavier.
FONTE:http://epipoca.uol.com.br/filmes_detalhes.php?idf=22413

ESCLARECIMENTOS SOBRE A PRODUÇÃO DO FILME " NOSSO LAR "

O Blog TRILHAS Recebeu 15 (QUINZE) comentários sobre a matéria da produção do Filme " Nosso Lar" e destacamos aqui dois deles:

O primeiro foi de um dos membros integrantes do filme que não quis identificar-se e o segundo foi do Ator RENATO PRIETO, que representa ANDRÉ LUIZ no filme.
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--> COMENTÁRIOS REPRODUZIDOS NA ÍNTEGRA:
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Prezado Mario,

Realmente um grande pequeno "furo" de reportagem "roubando" uma foto de um cenário do filme - provavelmente sendo montado ainda, porque o cara sentado na maca não é sequer personagem.
Bacana ainda a colagem de imagens que você fez, encontrando informações que estão no site do filme www.nossolarofilme.com.br e também buscando no You Tube videos amadores para exemplificar, além, é claro, das imagens do livro da Heigorina Cunha, o Cidade no Além.

Queria, no entanto, esclarecer-lhe e pedir que você esclarecesse duas informações muito importantes: não se trata de uma produção americana mas sim brasileiríssima. Há uma parte da equipe estrangeira, com gente do Canadá e dos Estados Unidos. Apenas isso. E o filme já está em fase de finalização, com efeitos visuais sendo feitos no Canadá e nunca realizados no cinema brasileiro.

Por fim, um pedido - você pode esclarecer aos seus leitores que as imagens mostradas, tanto do You Tube quanto da própria internet (como no caso da imagem inicial, no topo da página) NADA têm a ver com o filme?
Muita paz e parabéns por dar seguimento ao tema. Precisamos da Internet para divulgar este filme desde já.
Grato,

Um amigo que, claro, participa do filme e não gostaria de se identificar
11 de Outubro de 2009 20:44
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Ola, Mario,
sou eu de novo, seu amigo anonimo que participa do filme.

Venho pedir novamente que indique que os videos do You Tube NADA TEM A VER com o filme. Como jornalista, seria bom que voce informasse a seus leitores isso.

As imagens do filme estarao muito em breve para o grande publico. Tenho certeza que voce podera ajudar e muito nessa divulgacao.

Ainda, mais um detalhe - as imagens de Santa Tereza NAO sao locacoes do filme tambem. Uma pena...mas posso te adiantar que filmamos por lá, em outro lugar.

E, claro, a informacao de que o Chico Xavier escreveu o roteiro tambem esta equivocada. Imagino que esteja no site da Ancine, porque voce usou valores de orçamento que estao desatualizadissimos...

No mais, obrigado por falar e movimentar esse blog com esse intuito. Agradecemos em nome do filme.

E, aos que reclamaram do anonimato, exercitamos aqui o despersonalismo tao falado e ensinado na cidade. Apenas as informacoes valem. E o filme eh maior que todos...

Que todos os que lerem essas informacoes possam dissemina-las com o teor da verdade.
Muita paz,
Um membro da equipe do filme Nosso Lar

2 de Novembro de 2009 17:49 Anônimo disse...
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Mario

tudo chega muito rápido. soube do seu blog .realmente é o cenário mas não sou eu na foto..como ja foi feito um comentário-verdadeiro- de um anônimo da equipe ...confirmo
SIM, represento no filme o André Luiz..e fico muito feliz em contribuir fazendo a minha parte na divulgação desta doutrina que tão bem responde aos nossos questinonamentos/dúvidas fazendo com que caminhemos em PAZ.

Renato Prieto
parabéns.

15 de Outubro de 2009
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NOTA:--> Mário Cesar Filho é o feitor da Matéria e da foto do Cenário do Hospital do Filme Nosso Lar.Veja matéria em seu blog: http://rascunhopassadoalimpo.blogspot.com e O CRÉDITO da reportagem sobre o “ AEROBUS ” é do Jornal Zero Hora.

-> Geraldo Mota Valintim é o Administrador dos Blog TRILHAS : http://valintim.blogspot.com, que atendendo ao pedido de um dos integrantes do Filme NOSSO LAR, que não quis identificar-se, refez esta matéria.
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Clic na Imagem para Ampliá-la

A cena filmada neste espaço é do momento em que André chega ao hospital da colônia NOSSO LAR, depois de um longo período no Umbral

CENÁRIO DO FILME " NOSSO LAR "
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Mário Cesar Filho
Atividade: Comunicações ou mídia
Profissão: jornalista
Local: Rio de Janeiro : Brasil
Blog:http://rascunhopassadoalimpo.blogspot.com


Em meio à rotina do trabalho, algo interessante aconteceu esta semana. No prédio em que trabalho, distante do centro urbano, reparei nas últimas semanas uma movimentação de operários construindo uma espécie de cenário. E na última segunda-feira percebi que estava certo. A foto acima representa um dos cenários de um filme que está sendo rodado. Trata-se da filmagem de Nosso Lar, baseado no livro espírita homônimo, psicografado por Chico Xavier através do espírito André Luiz.
Quem conhece este livro, sabe que é uma das obras mais importantes para compreensão do mundo espiritual, e assim da Doutrina Espírita. Publicada em 1944, é a primeira de uma série de obras psicografadas de André Luiz.
Confesso que fiquei feliz em presenciar de perto este momento, por dois motivos. Primeiro que sou apaixonado pelo universo do cinema, e vejo com muitos bons olhos o cinema nacional voltando a fazer sucesso. Segundo porque vejo com entusiasmo a oportunidade de transformar em filme (de grande produção por sinal) uma história fantástica que narra o dia-a-dia da maior colônia espiritual do Brasil, com milhões de espíritos desencarnados, apresentado por um espírito de luz como André Luiz. Na verdade, o próprio conta a sua história de como ele chegou a esse ambiente, nos desvendando o universo espiritual.
Além de tudo isso, como que “por acaso”, esbarrei na entrada do banheiro com o ator Renato Prieto, que interpreta no filme André Luiz. Muito simpático, este ator é bastante reconhecido no meio espírita principalmente pelo seu trabalho de divulgação da doutrina através de suas belas e emocionantes peças, entre elas Além da Vida (que tive o privilégio de assistir), E a vida continua, e o próprio Nosso Lar.
Ele me contou que o filme é uma produção americana (não chegou a mencionar o nome, mas desconfio que seja Fox Filmes), com a maioria da equipe, portanto, estrangeira, mas com elenco nacional, incluindo ele. É gratificante saber que existe interesse estrangeiro (no caso a Fox) em querer filmar uma história espírita e nacional, já que se baseia no livro de Chico Xavier.
A produção realmente impressiona pela sua estrutura, com número de profissionais envolvidos, equipamentos utilizados etc. Uma boa produção, um elenco excelente e uma história fantástica são elementos fundamentais para acreditar que este é um filme que promete! E espero conferir o mais breve o resultado final na tela grande.

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CONSTRUÇÃO DO AEROBUS DE “ NOSSO LAR ”_____________________________________________


Filme brasileiro será baseado no livro psicografado Nosso Lar, de Chico Xavier.

Débora Ertel/Da Redação

Novo Hamburgo 21/08/2009 - Em breve o talento de um artista hamburguense será conhecido na tela dos cinemas de todo o Brasil. Alvoni Nissola da Silveira, 51 anos, foi o responsável pela construção do ônibus espacial que irá compor o cenário do longa-metragem brasileiro Nosso Lar. O filme é baseado no livro Nosso Lar, psicografado por Chico Xavier pelo espírito do médico André Luiz. Embora o meio de transporte intergalático não se movimente, seu tamanho é real. Com a ajuda de dez colaboradores, o artista precisou de dois meses e meio para fazer o aerobus de 14 metros de comprimento, três de largura e lugar para 34 passageiros. A peça foi produzida com 95% de fibra de vidro e 5% de madeira.

A equipe de trabalho não teve moleza, em ação de segunda à sexta-feira, das 8 às 22 horas, aos sábados e algumas vezes até aos domingos. Na noite de quarta-feira um guincho colocou a obra de arte, construída em um galpão do bairro Boa Saúde, no caminhão. Hoje ao meio-dia o equipamento, com cerca de três toneladas, deverá chegar numa fazenda da capital do Rio de Janeiro e aguardar pelas gravações.
Concurso
Silveira, além de construtor de projetos, é técnico em fiberglass e designer, é especialista em metalurgia e tornearia e amante de carros antigos. A experiência de 27 anos, aliada ao detalhismo adquirido na restauração de veículos com fibra de vidro, fez com que o hamburguense vencesse o concurso para construir o ônibus espacial. Segundo ele, seu trabalho foi descoberto por meio da internet. "Quando eu vir o aerobus no cinema será muito gratificante", comenta. Enquanto isso, ele já trabalha em outros projetos. Um é a conclusão da restauração de um Shelby Cobra e o outro é a tratativa para construir uma cabine de avião, que será usada para simulação de voos.
FONTE: http://www.jornalvs.com.br/site/noticias/geral,canal-8,ed-60,ct-501,cd-212807.htm
-->Clique na Foto para Ampliá-la

Foto:Diego Vara
Ônibus espacial "invade" BR-116
Pesando cerca de três toneladas, a peça levou quase três meses para ficar pronta

Peça fará parte de longa-metragem inspirado em livro psicografado por Chico Xavier
Quem passou nesta quarta-feira pela BR-116, em Novo Hamburgo, no Vale do Sinos, deparou com uma cena inusitada. Uma réplica de um ônibus espacial com 14 metros de comprimento e 10 metros de largura, rebocado por uma carreta, se deslocava pela rodovia em direção ao Rio de Janeiro.
A peça, produzida em solo gaúcho, fará parte das filmagens do longa-metragem inspirado no livro psicografado por Chico Xavier, chamado Nosso Lar.
Pesando cerca de três toneladas, a peça levou quase três meses para ficar pronta. Produzida em um galpão no bairro Boa Saúde. A obra, produzida por Alvoni Nissola da Silveira, foi feita em madeira, fibra de vidro e acrílico e deve chegar ao Rio de Janeiro no final de semana.
ZERO HORA
FONTE: http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default.jsp?uf=1&local=1&section=Geral&newsID=a2624262.xml
EQUIPE DE FIGURINO DO FILME "NOSSO LAR"

FOTOS DO LOCAL DE CENÁRIO DO FILME: BAIRRO DE SANTA TERESA-RJ




Produtores comentam filme Nosso Lar (2010) em visita a FEB

BOLETIM TV CEI-> Entrevista com Luiz Augusto de Queiroz, Diretor do Banco BRJ que Investe no Filme através do FUNCINI
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SERVIÇO:
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Nosso Lar [Em Produção]
(Nosso Lar, Brasil, 2010)

Orçamento: R$ 4.094.504,21 (estimado)
Status: Filmando
Gênero: Drama
Tipo: Longa-metragem / Colorido
Produtora(s): Cinética Filmes e Produções
Diretor(es): Wagner de Assis
Roteirista(s): Chico Xavier


FONTE: http://valintim.blogspot.com/


Misturando capoeira com candomblé, 'Besouro' é filme de ação sobre mito
http://www.besouroofilme.com.br/
http://www.besouroofilme.com.br/blog/

Longa de João Daniel Tikhomiroff conta história de capoeirista lendário.
Produção teve direito a coreógrafo chinês para as lutas.
Amauri Stamboroski Jr. Do G1, em São Paulo
Besouro”, longa de estreia do diretor de filmes de publicidade João Daniel Tikhomiroff, mistura ação, drama e elementos de fantasia para recontar uma lenda oral bem brasileira – o capoeirista de corpo fechado que combate os poderosos.

A ação se passa em Santo Amaro da Purificação, município do Recôncavo onde nasceu a lenda do capoeirista, no começo da década de 1920. Ali, a comunidade de negros tenta se livrar do passado recente – havia passado pouco mais de 20 anos desde a abolição da escravidão, e em muitos lugares o trabalho assalariado dos negros não era muito diferente do regime em que se encontravam anteriormente.

O Besouro do filme é uma reinvenção de Manoel Henrique Porteira, que viveu até 1924. Consciente de sua condição, se preocupa em ajudar seu povo após a morte de Mestre Alípio, seu tutor na capoeira. Na tela, ele passa de lenda (ainda existem pessoas que relatam ter conhecido Manoel) a herói, enfrentando jagunços e o todo-poderoso coronel local. Ao seu lado se encontram os orixás, que lha dão poderes – como voar e ter o “corpo fechado” – e a capoeira, arte marcial afro-brasileira.

“Quis fazer o melhor filme de capoeira possível”, explica Tikhomiroff em uma conversa com a imprensa nesta terça-feira (20) em São Paulo. Com o auxílio de Huen Chiu Ku (apelidado de Dee Dee pela equipe), coreógrafo chinês discípulo de Yuen Wo Ping, com quem trabalhou em “Matrix” e “O tigre e o dragão”, o diretor pôde criar sua versão nacional de um longa de ação chinesa, substituindo o kung fu pela capoeira. Com seus cabos e plataformas, o ex-dublê transforma o Recôncavo Baiano em cenário de “O clã das adagas voadoras”.

Sem dublês

A seu favor, Dee Dee contou com o fato de os atores que interpretavam capoeiristas, como Aílton Carmo (Besouro) e Anderson Santos de Jesus (que interpreta Quero-Quero, seu amigo) serem professores da arte marcial. “Usamos poucos dublês – apenas em uma ocasião, para cenas filmadas a longa distância, para agilizar a produção”, explica o diretor.

Para as telas, os capoeiristas tiveram que fazer algumas concessões estéticas ao estilo de luta. “Ás vezes o Dee Dee pedia para chutarmos em um ângulo que não é comum da capoeira, ou para darmos saltos diferentes”, conta Anderson. “Mas ele sempre respeitou a gente, e ouvia quando dizíamos que não dava para ser feito. E o ‘temperinho’ dele foi essencial para o filme”, completa.
Entre as dificuldades, Aílton lista “jogar capoeira no alto de uma árvore (a ‘capoeira ecológica’) e voar” – afinal, no papel de Besouro, ele passa boa parte do filme acima do solo. Em algumas cenas ele realmente penou. “O primeiro voo do Besouro foi bem difícil – os chineses que puxavam os cabos não podiam me ver, e eu me machuquei algumas vezes”. Correndo descalço muitas vezes em ruas de pedra, ele teve ajuda de uma peça fundamental cedida pela equipe de figurino:pés de silicone que evitavam o contato direto da sola com o chão.

O elenco principal é jovem e praticamente inexperiente em cinema. Além de Anderson e Aílton, atores como Flávio Rocha (o Coronel Venâncio) e Irandhir Santos (o capataz Noca de Antônia) participaram da série “Pedra do reino”, exibida pela TV Globo. Leno Sacramento (Chico Canoa) e Sérgio Laurentino (o orixá Exu) estão no elenco de outra atração da emissora, “Ó pai, ó”.

Irandhir e Flávio contam que viver os vilões foi um desafio pessoal. “Foi muito bom, mas só depois que terminou”, brinca Flávio, que conta que a família teve seus problemas com um coronel no interior nordestino. “Meu avô sempre foi um pacifista, e me ensinou isso. Foi difícil encarar um personagem que era meu próprio inimigo”. Irandhir diz que “o difícil foi fugir da beleza da capoeira, ter que odiar algo que eu adoro”.

Orixás

Ao lado da capoeira – as cenas de luta são os momentos mais divertidos do filme – aparece também outra forte referência afro-brasileira, o candomblé. No filme, os orixás interagem com os outros personagens diretamente, com direito a uma cena de luta entre Exu e Besouro em uma feira. Tikhomiroff usa a expressão “forças da natureza” para definir os orixás, e os representa dessa maneira na tela, com fotografia e locações na Chapada Diamantina específicas para cada um deles.

A fotografia, assinada pelo equatoriano Enrique Chediak, é outro ponto forte do filme. “Escolhi um estrangeiro porque o olhar deles sobre o Brasil é sempre fascinante”, diz o diretor, citando o fotógrafo francês Pierre Verger como exemplo. Com cores fortes e tons acobreados, além de um equilíbrio de luz e sombra e bons movimentos de câmera, as imagens saltam da tela, e dão vida ao novo-velho mito brasileiro.
Fonte: http://g1.globo.com/Noticias/Cinema/0,,MUL1348734-7086,00.html


LULA, O FILHO DO BRASIL

A Família Silva


O filme "Lula, o filho do Brasil" narra a história da família Silva, que abandona o sofrimento do Nordeste e vai para São Paulo ao reencontro de Aristides, o chefe da família que está em Santos, trabalhando como estivador no Porto. Aristides já havia constituído uma outra família ao lado da nova mulher, dona Mocinha, com quem havia fugido do sertão de Pernambuco, deixando dona Lindu grávida, às vésperas do parto de seu sexto filho, Luiz Inácio.

Em Santos, a família Silva se deparou com precárias condições de vida. Lula, então com sete anos, e seus irmãos Vavá, Ziza (Frei Chico), Zilma, Marinete e Maria precocemente começam a trabalhar como ambulantes, engraxates e empregadas domésticas para ajudar no sustento da casa. Nesse contexto de vida, dona Lindu era a âncora que mantinha a família unida e íntegra. Sempre confiante no futuro, especialmente do filho caçula, Lula, único que teve a oportunidade de estudar.

Liderados pela força da mãe, a família Silva foi sobrevivendo. Vavá, Ziza, Frei Chico e Lula se tornaram operários qualificados, enquanto Jaime manteve sua atividade de estivador e as moças, Marinete, Maria e Sebastiana, se casaram.
DDe Santos, a família seguiu para o ABC paulista, onde Lula passou a exercer a profissão de torneiro-mecânico na indústria automobilística.
É na cidade que Lula perde a primeira mulher, Lurdes, com oito meses de gravidez. Após a depressão, Lula se volta para a militância sindical e passa a exercer uma liderança dentro da classe operária. É quando passa a ser visto como uma força renovadora, que vai transformar os rumos políticos do País, provando que sua mãe, dona Lindu, não estava enganada quando dizia: "Este aqui vai ser gente. Vai ter uma profissão".
FONTE:G1.GLOBO.COM


FONTE: http://valintim.blogspot.com/


Chico Xavier - O filme
Sob a benção de Chico Xavier, ator encarna médium no cinema

POR CAMILLA GABRIELLA, RIO DE JANEIRO

O ator Nelson Xavier se emociona quando fala do médium Chico Xavier. Com 67 anos, o ator vai interpretar o líder espiritual no cinema, com direção de Daniel Filho. O filme — em que Ângelo Antônio viverá o protagonista mais jovem — começa a ser rodado este mês, para ser lançado em 2 de abril de 2010, quando Chico completaria 100 anos. Nelson viajou para Pedro Leopoldo e Uberaba, em Minas Gerais, onde Chico nasceu e morou. Em entrevista em sua casa, diante de painel com inspiração oriental, diz que estudar sobre o médium mais famoso do Brasil o reaproximou da mãe, que era espírita e morreu há 10 anos.
Nelson Xavier se emociona quando fala do médium Chico Xavier
Como surgiu o convite para fazer Chico Xavier no cinema?
Nelson Xavier — Essa história começou há cinco anos. O Marcel Souto Maior, que escreveu ‘As Vidas de Chico’, me mandou o livro e um bilhete dizendo que gostaria que eu interpretasse o Chico. Li o livro e fiquei estarrecido com o poder de Chico. Nunca tinha me voltado para o fenômeno que é o Chico Xavier, apesar de ter crescido em um ambiente espírita. Isso aconteceu no mesmo ano em que fui ao Festival de Gramado e sentei ao lado de um casal que não conhecia e o cara falou: ‘Você vai fazer Chico Xavier, né?’ Perguntei como ele tinha tanta certeza. E ele disse: “Um passarinho me contou”.
Eles eram espíritas.
Passei a chamar de sinais.
Depois de um tempo, conversei com o Mário Lúcio (Vaz, ex-diretor geral artístico da Globo), ele contou que o Daniel Filho (que vai dirigir o longa) talvez fizesse o filme.
Foi a primeira vez que fiz isso na vida: liguei para o Daniel, que é uma pessoa com quem não tenho relação regular, e disse ‘Sei que você vai dirigir Chico Xavier e quero fazer. Se você achar que estou muito velho, eu até faço uma plástica.’ Segui minha vida até que um dia ele me ligou e disse: ‘A resposta é sim’. Quando caí em mim, tive uma crise de choro.
—Já tinha tido contato com o espiritismo?Apesar de minha querida e saudosa mãe ser espírita e me levado ainda quando criança ao centro, de ter visto a materialização, eu não acreditava. Era cético. Na adolescência achei que não tinha que dar bola para essa história.
—E como se preparou para o personagem?— Em março fomos para Uberaba, em Minas Gerais, na casa onde Chico morou, e para Pedro Leopoldo (cidade onde Chico nasceu). Lá tem recortes lindos... Delirei, queria morar lá. É um lugar de paz. Todos os lugares que ele frequentou são carregados de uma energia arrebatadora. Nessas visitas tive notícias de muitos colegas que visitavam o Chico. Toda vez que eu falo dele me emociono (fala com olhos marejados) e a figura da minha mãe ficou muito presente, porque ela se foi há uns 10 anos e o Chico me aproximou dela de novo. Conheci as pessoas de lá, os lugares por onde ele passou, as revelações. Foi uma forte emoção. Agora vou fazer uma digressão: não me acho uma pessoa inteligente. Todo mundo se acha inteligente. Eu me acho intuitivo.
—Em que sentido?—É me emocionando que conheço as coisas. O Brasil me emociona. Sou um indignado com o país. Jesus me emociona, quando falou há mais de dois mil anos: “Amai-vos uns aos outros como a vós mesmos”. Minha formação é de comunista e acredito na solidariedade humana. Nunca me voltei para esse lado da religião. Mas não posso negar que fui tocado.
Espiritismo é uma militância. As pessoas devem trabalhar pelo próximo.
O que mudou em sua vida depois que conheceu a obra de Chico Xavier?
—Estou me cobrando para trabalhar em função disso, de ajudar ao próximo. Nunca neguei a existência de energias, de forças. Só que a minha crença era que depois da morte sua identidade acaba. Não acredito mais nisso, agora acho que ainda permanecem indivíduos distintos. É uma coisa forte. Não posso continuar com a atitude que tinha antes. Acredito no progresso da humanidade como todo comunista. É lento, mas há progresso. É o amor que leva a isso. Democracia é uma falsidade.
— Voltando ao filme, você frequentou o Lar Frei Luiz, no Rio, para ajudá-lo?— Busquei antes do filme por causa da minha doença (ele tem câncer na próstata), para ver se enfrentava de uma maneira diferente. Isso me ajudou muito a lidar com ela com mais tranquilidade. Foi por uma bobeira. Nunca fui de excessos. Se não tivesse sido ignorante, teria evitado. Fui acolhido pelo Carlos Vereza, que me encontrou no Frei Luiz.
Lá, é um lar de caridade e muito amor.
—Você disse que as pessoas o confundiam com o Chico por conta do mesmo sobrenome. Isso te incomodava?—Ficava indignado. Eu me sentia desqualificado porque ignorava quem era Chico Xavier. Hoje essa ordem inverteu: me sinto elogiado. Se eu soubesse quem era me sentiria enobrecido.
— Qual foi a reação das pessoas quando descobriram que você viveria Chico Xavier?— Tanto as pessoas de Uberaba, quanto o Daniel acham que, por eu não ser comprometido com o espiritismo, vejo com mais amplitude. É um olhar de quem é de fora. O filme vai ser um sucesso não só no Brasil quanto internacionalmente. O Chico é uma pessoa de importância equivalente ao Alan Kardec. É tido como reencarnação do Kardec. O Chico vai dar uma força. Ele é uma das pessoas mais queridas e conhecidas no mundo, mais que o Pelé.
—E como foi o contato com Eurípedes, filho adotivo de Chico Xavier?— Ele é uma pessoa recatada, reservada, não é expansiva. Guardou 22 ternos do pai e todas as outras roupas e ainda me deu três ternos. Trouxe aquilo na viagem feito um manto sagrado. Fiquei com um terno, que é inglês, lindo (risos), e dei os outros para a produção. São roupas que vou usar no filme. Eu me senti o máximo com a roupa dele. Coube em mim, só fiz alguns ajustes. Mas era como se fosse meu...
http://odia.terra.com.br:80/portal/diversaoetv/html/2009/5/sob_a_bencao_de_chico_xavier_ator_encarna_medium_no_cinema_9858.html
FONTE: http://conscienciaevida.blogspot.com/2009/07/chico-xavier-o-filme.html

ROTEIRO DO FILME

Marcel Souto Maior, autor da biografia, aprovou o roteiro de Bernstein. “Eu e o Daniel Filho chegamos a ler outros dois roteiros, mas o de Bernstein ficou a altura da história.” Enquanto os atores não são escolhidos, a leitura do roteiro foi feita há 20 dias com mais de dez atores presentes, entre eles Tony Ramos, Cristiane Torloni e Camila Pitanga.

Antes mesmo de ser filmado, o filme já causa polêmica. Eurípedes Humberto Higino dos Reis, filho de Chico e detentor da marca ‘Chico Xavier’, diz ao JT que o filme não será baseado apenas na biografia de Marcel. “Até por isso, o filme se chamará apenas Chico Xavier”, diz. “Meu pai teve mais de 30 biografias, seria uma injustiça deixar que apenas uma pessoa o retratasse.” Reis, apesar de ainda não ter lido o roteiro, confirmou que já fez reuniões com Daniel e que o filme vai realmente ser filmado. “Vou assistir ao filme antes de ser lançado. Ensinamentos como ‘fora da caridade não há salvação’ deverão estar presentes.” Sobre a declaração de Reis, Marcel defendeu-se dizendo que seu livro é a base do roteiro. “O roteirista tem a liberdade de se informar em diversas fontes. O universo de Chico é vasto e ele deve, sim, ter lido outros textos.”

Marcel, que nasceu no mesmo dia em que Chico, lembra que as pessoas faziam chacota quando ele dizia que escreveria sobre a história do médium. “Falavam: ‘tem certeza de que não é a biografia do Chico Buarque, Chico Anysio ou Chico Mendes?’ Acho que se eu falasse que escreveria sobre o Chico Bento, receberia mais apoio.”

O autor adiantou passagens sobre a vida do espírita que serão retratadas. “A traumática infância e o sofrimento de uma mãe em busca de informações sobre o filho vão emocionar. Antes de se tornar o mineiro do século, ele foi ridicularizado pela imprensa”, lembra. “Como no caso em que o jornalista da revista O Cruzeiro, David Nasser, e o fotógrafo Jean Manzon fingiram ser jornalistas estrangeiros e fizeram fotos do Chico até tomando banho de banheira. Quando o Chico viu a revista, ficou envergonhado e começou a chorar copiosamente. O espírito guia de Chico, Emmanuel, o alfinetou dizendo ‘pare de chorar. Jesus foi parar na cruz e você apenas no Cruzeiro’.” Outra passagem que também deverá ser lembrada é uma em que Chico se desesperou quando o avião em que estava entrou em uma zona de turbulência. “Emmanuel, ao vê-lo desesperado, disse para ele: ‘Se vai morrer, que morra com educação’. E Chico respondeu: ‘Onde já se viu morrer com educação?’.” Além disso, parte das três entrevistas que o médium deu para o programa Pinga Fogo, da TV Tupi, na década de 70, serão recriadas.
IMAGENS CAPTURADAS DO FILME
INFÂNCIA DE CHICO XAVIER


Leia entrevistas com o diretor Daniel Filho e o ator Nelson Xavier

Correio Braziliense 23/08/09.

Ricardo Daehn
Publicação: 23/08/2009 07:50 Atualização: 23/08/2009 07:52

» Daniel Filho (diretor de Chico Xavier)

No processo de pesquisa do filme, em algum momento, vocês levantaram alguma posição contrária à imagem do Chico Xavier? Há como contestá-lo, desconfiar do que ele afirmava fazer? O que os céticos podem esperar?

Discutir fraude com Chico Xavier é uma bobagem. Você pode discutir porque os fenômenos aconteciam. A paranormalidade dele pode até ser uma antena de física quântica. Isso, porém, acontecia com essa pessoa. Se ele falava com mortos ou desencarnados a discussão é ampla e infinita.

Qual a expectativa que se pode ter em relação à futura minissérie, realizada simultaneamente por vocês?

Saiba mais...
Depois do sucesso do filme Bezerra de Menezes, a onda espiritualista invade o cinema nacional
A TV Globo está no projeto por causa da minissérie. O cinema tem linguagem totalmente diferente da tevê. Como a trama é extensa, ao longo da montagem, várias histórias foram suprimidas ou estão em menor escala no filme. Nesse sentido, o aspecto episódico do roteiro facilitará os futuros trabalhos para o produto televisivo.

Chico Xavier gostava de cantores populares como Fábio Jr. e Roberto Carlos. Isso estará refletido na trilha sonora do filme?

Quanto à música, ela será feita pelo Egberto Gismonti. Teremos a Bacchiana Brasileira nº 1 (de Villa-Lobos) e algo de Beethoven. Possivelmente, haverá espaço para alguma música popular feita para ele, mas isso não está garantido.

Algum valor teu foi modificado, na feitura do filme?

Não. Como me aprofundei mais no ser humano, logicamente, passei a conviver mais com traços da mente dele. Mas, estive mesmo preocupado em entender o pensamento dele e não de traí-lo.

» Nelson Xavier (ator de Chico Xavier)

Houve uma declaração do outro intérprete do Chico (Ângelo Antônio), que diz tê-lo construído assexuado e até, levemente, feminino. Isso é andar no fio da navalha? Nesse sentido, o senhor também puxou para esse lado, ou não?

Não. Não consigo chamá-lo de assexuado. Tenho a impressão de que ele nunca cumpriu nada sexual, nunca viveu o sexo. Acho que, nem mentalmente, ele teve vida sexual. Não sei a que atribuir, mas, evidentemente, vivia num plano em que falar de sexo é realmente complicado. Não acentuei nem retirei nada. Fiquei indiferente a isso. Não o vejo feminino. Embora, Ângelo e eu tenhamos trabalhado muito juntos. Nos observamos, mutuamente, para ficarmos numa faixa próxima. Cada um sentindo o Chico do seu jeito, mas tentando não se afastar dos limites do outro.

Há o risco do endeusamento da figura do Chico Xavier?

Estamos com propósito de simplesmente contar a vida dele. Basta. Porque ele é um homem tão santificado que não precisa aumentar, não precisa pôr adjetivo, é só falar dele. Não há nenhum exagero, nenhum superlativo, não há nada.É simplesmente a história dele.

Deixar o personagem vai ser uma experiência diferente das libertações outros personagens?

Completamente. Como dizia o Ziembinski, os atores vão pegando retalhos, pedaços dos personagens, chega no fim da carreira, tá uma verdadeira colcha... Mas, acho que ele foi tão forte, tem sido tão forte, que eu não vou mais ser o mesmo depois. Vou ser uma pessoa muito melhor. Isso sem dúvida nenhuma, muito melhor. Ele me mostrou coisas que eu não posso mais ignorar.
1 dias atrás - 3 dias restante(s) para responder.
Detalhes Adicionais
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Veja também:

http://br.answers.yahoo.com/question/ind…

http://br.answers.yahoo.com/question/ind…
1 dias atrás

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NANDO.


Para quem não conhece algo, esse algo não existe naquela mente.

Algo somente passa a ter vida própria diante de uma experiência pelos sentidos.

Além disso, segundo o próprio Leonardo Boff:

"Compreender não consiste em elencar dados. Mas em ver o nexo
entre eles e em detectar a estrutura invisível que os suporta. Esta não aparece. Recolhe-se num nível mais profundo. Revela-se através dos fatos. Descer até aí através dos dados e subir novamente para compreender os dados: eis o processo de todo o verdadeiro conhecimento"
Leonardo Boff.

Então um filme biográfico sempre será uma oportunidade de alguém refletir sobre determinado fato, ainda que já venha sofrendo a limitação de interpretação do diretor e dos atores.

Mas sempre fica um saldo positivo.